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quinta-feira, 31 de março de 2011

Da licença porque tô crescendo!


Quando criança notava quando estava crescendo quando os poucos sapatos deixavam de servir.

Foi triste quando parei no mesmo número, é agora? Será que vou ficar pra sempre desse tamanhozínho?

A gente vai crescendo, ficando chato pra algumas coisas.

Nem pensa mais em assistir o mesmo filme tantas vezes, brincadeiras de criança ficam perdidas, as bonecas se fecham no armário junto com os joelhos ralados.


Meu filho vai fazer cinco aninhos.

Mas o que acho mais engraçado nisso tudo é do alto dos seus poucos 106 centímetros ele agora está com essa “síndrome do Peter Pan”...

Ele não quer crescer!

No que ele pensa, ele é apenas uma criança!

Será que ele sabe que a vida de “gente grande” vem acompanhada de grandes mudanças?

Que tudo que era fácil quando crianças, quando adultos aparecem obstáculos?

Que palavras machucam?

Que sonhos deixam de ser sonhados?

Que sorridos emudecem?

Que tudo mais não pode do que pode?


Mas para mim isso não importa!

Porque meu filho vai crescer, vai se tornar adolescente, jovem, adulto e vai envelhecer.

E vai levar em cada ano o mesmo sorriso e o mesmo coração.

E descobrir que a criança que tem dentro dele, não vai crescer nunca.

(By Ana Cláudia)



terça-feira, 29 de março de 2011

Deus sem limites!


Eu não tenho dúvida do quanto Deus fala comigo diariamente!

Hoje vejo claramente, com os olhos dá fé, como é precioso e agradável servir ao um Deus restaurador... Que ama, que livra, que cura, que salva, que liberta!

Acorrentada estava minha alma e por muito tempo fui prisioneira de uma fé limitada, sem entender que existia um Deus maravilhoso, no qual bastava estender os meus braços para poder alcançá-lo.

Os seus braços nunca foram curtos para me alcançar!

Eu hoje entendo isso!

Porque tive uma vida milagrosamente transformada.

Hoje a mansidão, a paz, a alegria e a confiança em Deus fazem parte de cada segundo que respiro.

O Senhor firmou os meus passos! Mostrou-me que a vida não se limita apenas em crer que Deus exista e sim também em confiar nesse Deus.

E essa confiança que tenho hoje é porque o meu Deus me mostrou, através de uma oração intercessora, todo o seu poder.

O MEU DEUS é um DEUS sem limites!

(By Ana Cláudia)


segunda-feira, 28 de março de 2011

SALMO 18

Este salmo hoje falou muito no meu coração porque tem muito a ver comigo e como a minha vida foi transformada desde o dia 09/08/2010. As mudanças que tive a partir deste dia foi porque Deus é fiel na minha vida, sou grata ao meu Deus!



Salmo 18

1) EU te amarei, ó SENHOR, fortaleza minha.
2) O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.
3) Invocarei o nome do SENHOR, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos.
4) Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de impiedade me assombraram.
5) Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam.
6) Na angústia invoquei ao SENHOR, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.
7) Então a terra se abalou e tremeu; e os fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram, porquanto se indignou.
8) Das suas narinas subiu fumaça, e da sua boca saiu fogo que consumia; carvões se acenderam dele.
9) Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão estava debaixo de seus pés.
10) E montou num querubim, e voou; sim, voou sobre as asas do vento.
11) Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus.
12) Ao resplendor da sua presença as nuvens se espalharam, e a saraiva e as brasas de fogo.
13) E o SENHOR trovejou nos céus, o Altíssimo levantou a sua voz; e houve saraiva e brasas de fogo.
14) Mandou as suas setas, e as espalhou; multiplicou raios, e os desbaratou.
15) Então foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua repreensão, SENHOR, ao sopro das tuas narinas.
16) Enviou desde o alto, e me tomou; tirou-me das muitas águas.
17) Livrou-me do meu inimigo forte e dos que me odiavam, pois eram mais poderosos do que eu.
18) Surpreenderam-me no dia da minha calamidade; mas o SENHOR foi o meu amparo.
19) Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim.
20) Recompensou-me o SENHOR conforme a minha justiça, retribuiu-me conforme a pureza das minhas mãos.
21) Porque guardei os caminhos do SENHOR, e não me apartei impiamente do meu Deus.
22) Porque todos os seus juízos estavam diante de mim, e não rejeitei os seus estatutos.
23) Também fui sincero perante ele, e me guardei da minha iniqüidade.
24) Assim que retribuiu-me o SENHOR conforme a minha justiça, conforme a pureza de minhas mãos perante os seus olhos.
25) Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero;
26) Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável.
27) Porque tu livrarás o povo aflito, e abaterás os olhos altivos.
28) Porque tu acenderás a minha candeia; o SENHOR meu Deus iluminará as minhas trevas.
29) Porque contigo entrei pelo meio duma tropa, com o meu Deus saltei uma muralha.
30) O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.
31) Porque quem é Deus senão o SENHOR? E quem é rochedo senão o nosso Deus?
32) Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.
33) Faz os meus pés como os das cervas, e põe-me nas minhas alturas.
34) Ensina as minhas mãos para a guerra, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre.
35) Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me susteve, e a tua mansidão me engrandeceu.
36) Alargaste os meus passos debaixo de mim, de maneira que os meus artelhos não vacilaram.
37) Persegui os meus inimigos, e os alcancei; não voltei senão depois de os ter consumido.
38) Atravessei-os de sorte que não se puderam levantar; caíram debaixo dos meus pés.
39) Pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram.
40) Deste-me também o pescoço dos meus inimigos para que eu pudesse destruir os que me odeiam.
41) Clamaram, mas não houve quem os livrasse; até ao SENHOR, mas ele não lhes respondeu.
42) Então os esmiucei como o pó diante do vento; deitei-os fora como a lama das ruas.
43) Livraste-me das contendas do povo, e me fizeste cabeça dos gentios; um povo que não conheci me servirá.
44) Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.
45) Os estranhos descairão, e terão medo nos seus esconderijos.
46) O SENHOR vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.
47) É Deus que me vinga inteiramente, e sujeita os povos debaixo de mim;
48) O que me livra de meus inimigos; sim, tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim, tu me livras do homem violento.
49) Assim que, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios, e cantarei louvores ao teu nome,
50) Pois engrandece a salvação do seu rei, e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua semente para sempre.

terça-feira, 22 de março de 2011

Quem é você....

"Quem é você?
Longe do altar, o que Deus vai ver quando te sondar?


quarta-feira, 16 de março de 2011

Tsunami (Minha Homenagem ao Tsunami no Japão)

Eu já não era mais menina...

E ouvi-se uma sinistra melodia

Foi quando o tsunami passou

E mostrou o poder das águas... Dias de tormento!


Eu já não era mais menina...

E a água foi levando tudo

Tantos sonhos foram sugados

E ficaram perdidos entre os destroços... Dias de tristeza!


Eu já não era mais menina...

E o que restou foi pouca esperança

Agarrada ao toque de sabedoria

Que emudeceu como muitos... Dias de silencio!


Eu já não era mais menina...

Mas senti uma esperança

De que quando o arco-Iris aponta-se

Seria sinal de um recomeço... Dias de lembrança!


(By Ana Cláudia)


quinta-feira, 3 de março de 2011

MÃE


Afago na alma

E dar carinho

E troca de afeto

É um amor tão profundo que atravessa o peito, a alma e não há escudo que possa segurá-lo.

E ter esperança que tudo um dia vai dar certo, que esperamos o melhor pro futuro.

É força, ternura, afago, abraço, beijo lambuzado... que se misturam em um sentimento de proteção, de sempre querer mais, sempre estar junto.

Hoje sei o que é ser mãe.

Obrigada Sam por ser o melhor filho do mundo.

Por tocar minha alma quando estende seus dedinhos em meu rosto.

Por me fazer assistir desenhos mesmo não sendo pra minha idade mais.

Por me fazer dar risada por bobeira que ninguém daria.

Por ser esse filho fofo que eu achava que só existia em televisão.

Belo

Amável

Coração generoso

Zanga

Obrigada por me ensinar a viver a vida de uma forma diferente.

Faltam-me palavras pra dizer o quanto eu amo você.


(By Ana Cláudia)



A propósito... sigam-me no twitter... http://twitter.com/balionis

Cada volta é um recomeço...

Sumida por uns tempos, acabei deixando de lado o blog.

Estou de volta!

Deixo aqui parte do dia, dos sonhos, dos rabiscos.

Quem escreve, sempre escreve para alguém ler.

E se você passa por aqui sempre... Sinta-se a vontade para viver o que eu vivo.


quarta-feira, 2 de março de 2011

Eu vou embora dessa casa...


Existe alguma coisa pior do que ter quatro anos e brigar com o pai?

Existe: é ser pai e brigar com o filho de quatro anos. Mas isto a criança só descobre depois de muitos anos.

Para um garoto de quatro anos, brigar com o pai, ou com a mãe, significa romper com o mundo. Uma ruptura aliás freqüente, porque há poucas coisas que um guri goste mais de fazer do que brigar. Ele briga porque quer comer e porque não quer comer; porque quer se vestir ou porque não quer se vestir; e porque não quer tomar banho, não quer dormir, não quer juntar as coisas que deixou espalhadas pelo chão. E porque quer uma lancha com pilhas, e uma bicicleta, e uma nave espacial _ de verdade. Todas estas coisas geram bate-boca, ao final do qual o garoto diz, ultrajado:

- Ah, é? Pois então...

Pois então o quê? Um país pode ameaçar outro com mísseis, ou com marines, ou com bloqueio; um adulto diz que vai quebrar a cara do inimigo; mas, um garoto, pode ameaçar com quê? Com o único trunfo que eles têm:

- Eu vou-me embora desta casa!

Ao que, invariavelmente, os pais respondem: vai, vai de uma vez. Ué, mas não seria o caso deles suplicarem, não meu filho, não vai, não abandona teus velhos pais? Meio incrédulo, o guri repete:

- Olha que eu vou, hein?

Vai, é a dura resposta. E aí o menino não tem outro jeito: para salvar sua honra (e como têm honra, os garotos de quatro anos!) ele tem de partir. Começa arrumando a mala: numa sacola de plástico, ele coloca os objetos mais necessários: um revólver de plástico, os homenzinhos do Playmobil (aos quatros anos, o Kit de sobrevivência é notavelmente restrito).

Enquanto isto, os pais estão jantando, ou vendo TV, aparentemente indiferentes ao grande passo que vai ser dado. O que só reforça a disposição do filho pródigo em potencial: esses aí não me merecem, eu vou-me embora mesmo.

Mas, para onde? para onde, José? Manuel Bandeira podia ir para Pasárgada, onde era amigo do rei; aos quatro anos, contudo, a relação com a realeza é muito remota. O guri abre a porta da rua (essas coisas são mais dramáticas em casa do que em apartamentos); olha para fora; está escuro, está frio, chove. Ele hesita; está agora em território de ninguém, tão diminuto quanto o é a sua independência. Ir ou não ir? Nem Hamlet viveu dilema tão cruel. Lá de dentro vem um grito:

- Fecha essa porta que está frio!

Esta é a linha dura (pai ou mãe). Mas sempre há um mediador - pai ou mãe - que negocia um recuo honroso:

- Está bem, vem para dentro. Vamos esquecer tudo!

O garoto resiste, com toda a bravura que ainda lhe resta. Por fim, ele volta, mas sob condições: quando o pai for ao Centro, ele trará um trem elétrico, desde que não seja muito caro, naturalmente. A paz enfim alcançada, o garoto volta para dentro. Até a próxima briga. Quando, então:

- Eu vou-me embora desta casa!


(Esse texto me fez lembrar de meu filhote de 4 anos - Sam ... que de quando em vez nos surpreende com suas falas e seu portugues dito tão corretamente para a idade.)