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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quando Deus dá instruções específicas.


“Davi perguntou ao Senhor: Devo atacar os filisteus? Tu os entregarás nas minhas mãos? O Senhor lhe respondeu: Vá, eu os entregarei nas suas mãos.” 2 Samuel 5:19

Deus nem sempre é assim direto, mas às vezes nos instrui especificamente ao responder nossas orações. Se pedirmos direção e dependermos dele, o Senhor promete guiar-nos no caminho em que devemos andar. Foi o que Ele fez com Davi nesta passagem, dirigindo-o sobre quando e como atacar e assegurando-lhe o resultado.

Muitas vezes não pensamos em pedir a Deus esse tipo de direção específica por não achar que ele nos responderá. O Senhor quer, no entanto, guiar-nos – até mesmo nos pequenos detalhes – e, quanto mais nos habituarmos a pedir, mais aprenderemos sobre como ouvir-lhe a voz e discernir o que ele deseja que façamos.

Não tenha medo de orar por orientação em áreas específicas de sua vida e não desanime se não obtiver respostas imediatas. Pode levar algum tempo para aprender a ouvir de fato a voz de Deus dando-lhe direção. Mas você aprenderá e desfrutará de mais intimidade em seu relacionamento com Deus. Ele deseja aproximar-se de você, portanto, creia nisso e comece a fazer perguntas.

(Stormie Omartian)


quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Velha Rabugenta




Que vêem amigas?
Que vêem?
Que pensam quando me olham?
Uma velha rabugenta, não muito inteligente, de hábitos incertos, com seus olhos sonhadores fixos ao longe?
A velha que cospe comida, que não responde ao tentar ser convencida “De, fazer um pequeno esforço?"
A velha, que vocês acreditam que não se dá conta das coisas que vocês fazem e que continuamente perde a sua escova ou o sapato ?
A velha, que contra sua vontade, mas humildemente lhes permite a fazer o que queiram, que me banhem e me alimentem só para o dia passar mais depressa...
É isso que vocês acham?
É isso que vocês vêem?
Se assim for, abram os olhos, amigas, porque isso que vocês veem não sou eu!
Vou lhes dizer quem sou, quando estou sentada aqui, tão tranqüila como me ordenaram.
Sou uma menina de 10 anos, que tem pai e mãe, irmãos e irmãs que se amam.
Sou uma jovenzinha de 16 anos. Com asas nos pés, e que sonha encontrar seu amado.
Sou uma noiva aos 20, que o coração salta nas lembranças, quando fiz a promessa que me uniu até o fim de meus dias com o AMOR de minha vida.
Sou ainda uma moça com 25 anos, que tem seus filhos, que precisam que eu os guie.
Tenho um lugar seguro e feliz!
Sou a mulher com 30 anos, onde os filhos crescem rápido, e estamos unidos com laços que deveriam durar para sempre.
Quando tenho 40 anos meus filhos já cresceram e não estão em casa. Mas ao meu lado está meu marido que me acalenta quando estou triste.
Aos 50, mais uma vez, comigo deixam os bebês, meus netos, e de novo tenho a alegria das crianças, meus entes queridos junto a mim
Aos 60 anos, sobre mim nuvens escuras aparecem, meu marido está morto; e quando olho meu futuro me arrepio toda de terror.
Os meus filhos se foram, e agora tem os seus próprios filhos...
Então penso em tudo o que aconteceu e no amor que conheci.
Agora sou uma velha.
Que cruel é a natureza.
A velhice é uma piada que transforma um ser humano em um alienado.
O corpo murcha. Os atrativos e a força desaparecem.
Ali, onde uma vez teve um coração, agora há uma pedra.
No entanto, nestas ruínas, a menina de 16 anos ainda está viva.
E o meu coração cansado, ainda está repleto de sentimentos vivos e conhecidos.
Recordo os dias felizes e tristes.
Em meus pensamentos volto a amar e a viver o meu passado.
Penso em todos esses anos que se foram, ao mesmo tempo poucos, mas que passaram muito rápido, e aceito o inevitável... Que nada pode durar para sempre...
Por isso, abram seus olhos e vejam: diante de vocês não está uma velha mal-humorada. Diante de vocês estou apenas “EU”. Uma menina, mulher e senhora, viva!... E com todos os sentimentos de uma vida...

(Anônimo)